We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.
/

about

Letra: João Tamura, L-ALI
Composição Música/Instrumental: André Araújo Dias
Produtor: Beiro
Gravação:Beiro
Mistura: Beiro
Masterização: Beiro
Estúdio: MUNNHOUSE

Vídeo: youtu.be/TehOVR3uAfU?si=PKiN3AnQZhgmZBi6

Video Director: Henrique Rocha
Video Producer: Henrique Rocha, CRVVO Records
Video Editor: Henrique Rocha

lyrics

E em ti piamente acreditei,
Sou aquilo que quiseres - quem nos mente, vira rei.
Sucumbi ao que veemente critiquei;
E o teu nome neste corpo onde para sempre ficarei.
Jurei em prol do nosso bem:
Nunca mais olhar - se quê, ceguei.
Julguei em prol do nosso bem:
Nunca mais acordar - se quê, sonhei.
Que seja teu o califado,
Tantas vezes sou a besta - devo ser um animagus.
Vim cobrar toda a promessa que nós temos atirado;
Pudesse eu não replicar os traumas com que fui criado.
O teu veneno sabe a Deus,
Tens mentiras que cabiam em museus.
Sabes lá do meu silêncio e eu dos teus.
E são quantas despedidas para um adeus?

Se pensar qu’o rio
Secou não sobra nada
Sou a foz onde o rancor em si não cabe
Se nascente foi d’amor cá
Cobre a mágoa
Eras lodo agora longe sem pé nada

No teu apartamento,
Onde não existe tempo.
Com o quê que o vais enchendo? Arrependimentos? Eu entendo-te.
Querias um lugar feliz:
Um lugar melhor; um cinema em cada bairro.
E acabámos na cidade, como touros atirados à vontade de um país .
E perdoa-me se eu fui mais Ulan Bator do que Paris,
As coisas que eu quis, tu nunca as quiseste ter.
Olha aquilo que seríamos e o que pudemos ser;
Para quê ter poesia se nunca soubemos ler?
Amarga a luta, que do amor resulta,
A ter cuidado com palavras tipo estamos sob escuta.
Atira as culpas, e clamas-te enganada?
E eu que ergui bandeira branca a todas tuas encarnadas?

Se pensar qu’o rio
Secou não sobra nada
Sou a foz onde o rancor em si não cabe
Se nascente foi d’amor cá
Cobre a mágoa
Eras lodo agora longe sem pé nada

credits

released November 21, 2023

license

all rights reserved

tags

about

João Tamura Lisbon, Portugal

João Tamura é músico, poeta e fotógrafo. Nascido em Lisboa, nos anos 90, começou a fazer música cedo, aos 14 anos. Música, essa, que dá vida e roupagem aos poemas que escreve.

contact / help

Contact João Tamura

Streaming and
Download help

Report this track or account

If you like sem pé, you may also like: