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Qvimera (com Keso & co​-​prod Holly)

from Ossos de Prata by João Tamura x Beiro

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about

Letra e voz: João Tamura e Keso;
Produzido por Beiro;
Co-produzido por Holly;
Mix&Master: Beiro.

João Tamura: www.instagram.com/joaotamura/
Beiro: www.instagram.com/prod.beiro/
Keso: www.instagram.com/keso_original/
Holly: www.instagram.com/beatsbyholly/

lyrics

(João Tamura)

Desde Roma ao seu inverso:
pinta o meu inverno da mesma cor do universo.
Palpita tanto o externo que antecipa teu regresso.
Quem me dera que eu pudesse tudo o que o teu excesso quer.
Transparente e o medo vence.
O corpo que se habitua ao teu peso ao lado deste.
Eu: menos do que penso. E tu: para onde o tempo pende.
Quão diferente quem tu queres e quem te quer?
Quem me dera que eu escrevesse aquilo que lês,
que eu pudesse aquilo que pedes, que eu soubesse a tua sede.
Mergulho sem orgulho no fundo de tal puro ser,
enquanto escondo no barulho o mau mundo que assumo ter.
Vinte dedos para salvar-me,
nos cantos de uma casa onde eu avanço para saltar.
Todo o mundo de uma vez e as nossas partes contra o mármore.
Nuas unhas com que me cravas a carne - são para matar-me?

(Keso)

Cada verso castigou...
Mas valeu a pena retocar
Nas chagas de amor que me sobram
Desarrumá-las incomoda
Desculpa mas são nossas

(João Tamura)

Enquanto eu juro ser melhor…
Juro ser melhor, até ser pelos teus ossos.
Repito tanto a reza, amor, eu juro que a decoro…
Nesse chão que não conheço onde eu tateio pelo teu nome.
Sem nunca ser mais que o teu sono - lado a lado com o teu corpo
conto os pontos dos silêncios um do outro.
Se cada beijo pede troco, eu peço o dobro.
Dois corpos que procuram parecenças que a noite esconde.
Absorto, conto a dor que se alivia na escrita,
Planeio o mundo todo - mas quase a chegar aos 30…
Mais 24 horas e como sempre tu demoras,
se eu me arrasto pelo espaço que é nosso mas tu decoras.
Sem poder a tua mágoa,
impotente - a tua sede não se sacia com água.
Já quis ser a tua casa ou a tua causa.
Hoje em busca do que falta entre as pausas da tua fala

(Keso)

Cada verso castigou...
Mas valeu a pena retocar
Nas chagas de amor que me sobram
Desarrumá-las incomoda
Desculpa mas são nossas

credits

from Ossos de Prata, released April 15, 2021

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about

João Tamura Lisbon, Portugal

João Tamura é músico, poeta e fotógrafo. Nascido em Lisboa, nos anos 90, começou a fazer música cedo, aos 14 anos. Música, essa, que dá vida e roupagem aos poemas que escreve.

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