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Sede (com Chek1)

from Ossos de Prata by João Tamura x Beiro

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about

Letra e voz: João Tamura, Chek1 e Beiro;
Produzido por Beiro;
Voz adicional: Mike FKN P;
Mix&Master: Beiro.

João Tamura: www.instagram.com/joaotamura/
Beiro: www.instagram.com/prod.beiro/
Chek1: www.instagram.com/mic.chek/
Mike FKN P: www.instagram.com/mikefknp/

lyrics

(João Tamura)

Aceito saber o teu colo, ser como a saudade me engole.
Já foste ou quebraste o meu solo. Já foste ou tapaste o meu sol.
Estás em cada foto que eu colo no quarto onde dobras Apólo.
Minha mão no cigarro que enrolo. Tuas mãos sobre a pele sob o polo.
Sabemos a queda de cor. Onde eu moro tem espaço para toda a tua dor.
Fui desde tentar o sabor do teu corpo a saber o sabor do teu choro.
Partilho aquilo que é o teu sono. Quero saber como é tua toda a minha fome.
Sabia que querias mais ouro, mais flores, mais tudo aquilo que eu não posso.

Para.
Chaga não sara, para. Exausto de ser na tua cara, para.
O corpo que espera que partas. À beira do nada mas nunca reparas, para.
Cruza-me o rio para Manhattan, no peito com prata e teus dedos que matam, para.
Sede que nunca se acaba. Eu juro que é rara a cidade em que paras, Sara.

(Beiro e Mike FKN P)

É sempre teu meu chão.
Onde eu caio sem me dares a mão.
Não me quero em vão:
Ser teu credo ou tua salvação.

(Chek1)

Dás-me facadas nas costas. Abraças-me e tocas na ferida. (Para)
Magoas-me de todas as formas. Apertas e dói mais ainda.
Que promessas são essas? São elas o amor que me dás e depois a mentira.
Falaste com ele outra vez e disseste que não. Que estranho, ninguém diria.
As tuas intenções foram preto no branco, e se tudo o que tu dizes é contrastante.
Se eu ando às escuras - noites em claro. Fizeste-me um desenho, realçaste a dúvida.
De vez em quando, eu esqueço-me o quanto eu fui ao engano. Não sou nenhum santo...
Mas esta não é a primeira vez que tu me mentes, e que o fazes até à última.
Caguei para o resto, porque o que eu te dei foi tudo verdade sem nunca mentir.
Sermos honestos foi o que pensei que estava acordado - mas estava a dormir.
Vou-te tentar esquecer ao lembrar-me disso. Dar tempo ao tempo, tirar algo disto.
Deitar a perder e ganhar com isso. Deixar de ser burro, aprender com isto.

(Beiro e Mike FKN P)

É sempre teu meu chão.
Onde eu caio sem me dares a mão.
Não me quero em vão:
Ser teu credo ou tua salvação.

credits

from Ossos de Prata, released April 15, 2021

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about

João Tamura Lisbon, Portugal

João Tamura é músico, poeta e fotógrafo. Nascido em Lisboa, nos anos 90, começou a fazer música cedo, aos 14 anos. Música, essa, que dá vida e roupagem aos poemas que escreve.

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