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Ovelha Negra (com xtinto e Pedra)

by João Tamura x Beiro

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about

Vídeo oficial: www.youtube.com/watch?v=jAzyE96S7WU

Voz e letra: João Tamura & xtinto
Produzido por Beiro&Pedra
Mix&Master: Beiro

Video realizado por: João Tamura & Beiro
Filmado por: Henrique Rocha, Billy Verdasca & Francisco Gomes
Editado por: Beiro
Design por: José Leal "Riça"

Primeiro avanço do álbum de estreia de João Tamura x Beiro editado pela
Paga-lhe o Quarto.

lyrics

(João Tamura)

Crime é deixar rasto.
Harakiri sobre a neve para o contraste.
Trago o Bixho para o combate.
Se eu não piso o teu concerto é para não manchar o meu cadastro.
Prego a palavra “nefasto”.
Tão Calvino mais exausto. Vinho e rego o chão do palco.
Mais que preso nesse Tártaro,
Sente o peso deste Bárbaro desde sempre cresço mártir.
Esquece, ordeno: desce o pano negro:
Celebro o teu enterro, vim incendiar invernos.
(Vim incendiar efémeros) Se eu destapo os teus segredos…
Tenho ouvidos para pregar os versos sujos deste prédio?
Silêncio quando escrevo - tão inverso a quando bebo.
Quando eu desço que deixe algo mais que belo para o eterno.
Panegírico ao veneno,
sou a Noiva: vê o sangue que sobre o branco do gelo rego.
Desde o tempo da velha Skillz que os exibo no meu demo,
Não me vejo no reflexo dos teus grillz - nem o quero.
Há muito que vem com sede e eu feliz subo o deserto.
Isso aí não é escrever, são rabiscos num caderno.
Teus papiros, não os quero - nem ouvi-los ou vê-los perto.
Quinze crimes à Roy Keane nesse calcanhar de Aquiles.
És poeira do universo com que adubo o meu inferno,
e essa nume que tu exibes, que eu descasco tipo Vhils…
Ovelha Negra:
vim trazer a má notícia a quem não pega na caneta.
Reza a lenda:
quem se senta nesse trono vai perder sua cabeça.
Quer a besta:
Que essa ilustre realeza se reúna volta à mesa
Que seja a presa de quem a terra de alimenta.
Abro o Banquete, despeço-me do planeta.


(xtinto)

Dropo com tanto entusiasmo
Que o 21 fica a pensar se é ele de facto.
Se estava na Think era burro e asno,
agora acham genial mesmo que use um pleonasmo.
De abuso o clima áspero no beat dá-te tipo gastroenterite.
E onde eu gasto o meu guito é assunto de gajos da tua clique.
Língua vasta e estás tipo finalmente encontraste algum clit.
Subo com a minha team - só vês Billy no clip.
Pai comuna - sou de esquerda desde puto.
Acho comum não aturar mais ditaduras neste move,
que eles puxam para direita tipo veio de cima o trunfo.
Mas eu levo a tuga às costas tipo o doutor deu-me drunfos.
Até o Dilla volta à Terra, diz-me: “Xtinto queres uns loops?"
Que eu tenho isto à flor da pele - e nem estou a falar de lúpus.
Patrocino a tua merch: sweats com a tua cara se eu distribuir uns lutos.
É tudo azia só por ver os vossos hinos a feder.
E pelo sucesso alheio - do tipo que estão ouvir os vizinhos a foder.
Vosso vizir a verter. Mais sementes de ódio vosso “bizz” é obsoleto.
Tho só piso o vosso esqueleto. Não tão fats levanto ossos no minuto pós enterro.
Tipo induzo logo o grego. Tirem lá pinta ao rebanho,
mas não tentem tosquiar aquela ovelha que vem de negro.
Ovelha Negra:
vim trazer a má notícia a quem não pega na caneta.
Reza a lenda:
quem se senta nesse trono vai perder sua cabeça.
Quer a besta:
Que essa ilustre realeza se reúna volta à mesa
Que seja a presa de quem a terra de alimenta.
Abro o Banquete, despeço-me do planeta.

credits

released March 18, 2021

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about

João Tamura Lisbon, Portugal

João Tamura é músico, poeta e fotógrafo. Nascido em Lisboa, nos anos 90, começou a fazer música cedo, aos 14 anos. Música, essa, que dá vida e roupagem aos poemas que escreve.

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